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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vestida Para Casar (2008)



Você já viu este filme: mulher romântica é apaixonada por um homem que ela acha ideal mas conhece outro cara por quem acha não ter nada em comum mas que com o tempo descobre ser o amor de sua vida, mas um acontecimento ruim quase separa dos dois que acabam juntos no final. Sim, você já viu este filme e melhor do que "27 Dresses" (prefiro o título original ao nacional fraquinho "Vestida Para Casar"). Os tais 27 vestidos do título são uma referência ao fato de ela ter sido acompanhante nupcial 27 vezes com vestidos de estilos variados, os quais estão devidamente guardados em sua casa; porém, ela mesma nunca subiu ao altar com seu príncipe encantado.

A premissa do filme até que não é ruim. Ruim mesmo é o roteiro pífio, a direção desleixada, a fotografia destoante, os figurinos toscos e a direção de arte equivocada. Salvam-se a montagem que dá um bom ritmo ao filme na primeira hora e a trilha sonora bem colocada. No mais, "27 Dresses" é um amontoado de equívocos e clichês. Cada tomada parece ter sido copiada de alguma outra produção. Claro que o filme não deixa de ter suas partes engraçadas e emotivas. Tem. Mas é uma ou outra parte isolada, a maior parte do filme é de um tédio só. A parte onde ela começa o romance com Kevin (James Marsden), por exemplo, é de bocejar, mesmo apresentando a performance dos dois cantando em um bar.

Interessante é que fui ao cinema conferir a presença de Katherine Heigl como a bela do filme, mas a produção apresentou a quase estreante Malin Akerman (Tess, irmã dela no filme) como a estonteante que rouba o coração do amado secreto da irmã, George (Edward Burns). E Akerman, que é sueca de nascimento, não decepciona. Não fosse o roteiro ser tão ingrato com sua personagem ela seria bem melhor aproveitada no filme.

Um comentário:

  1. Eu gosto muito deste filme porque realmente não esperava o final. E a química entre James Marsden e Katherine Heigl é perfeita.

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