Amor por Acaso (2010)

Existe pouca coisa para se falar sobre Amor por Acaso, mais nova empreitada de um diretor brasileiro no cenário Hollywoodiano, neste caso, o novato no ramo Marcio García, antes ator de novelas na TV. Trata-se de uma comédia romântica que segue, sem tirar nem por, a velha e desgastada fórmula do gênero.

  

Ana (Juliana Paes) é uma batalhadora mulher que após a morte do pai, descobre que herdou uma dívida de 500 mil. Para sua sorte, descobre no mesmo dia que sua falecida avó havia deixado pra ela uma propriedade em um lugarzinho chamado Webster, na Califórnia. Sem tempo à perder, larga o trabalho e parte imediatamente para os Estados Unidos na companhia de seu humorado (e fora do comum) advogado. Mas as coisas não são simples como parecem, pois ao chegar lá, Ana bate de frente com Jake (James Dean), um ex-policial que aparentemente havia herdado uma casa na mesma vinícola, e a tem usado como pousada.

Daí pra frente, todo o que irá acontecer durante a trama é desenhado com facilidade na mente do público: eles se conhecem, se apaixonam, brigam em determinado momento, e no final, pedem perdão um ao outro e vivem felizes para sempre. Tudo feito da forma mais picareta e descarada possível.

E é mais que visível o amadorismo da direção de Garcia, que jamais consegue encontrar o tom exato, criando momentos extremamentes risiveis (o casal japonês), regados pelos piores diálogos possiveis. E as atuações só pioram tudo. Claro, um filme como esse não exige grandes interpretações, mas é impressionante a inexpressividade de Juliana Paes e a canastrice de Dean Cain. A quimica entre o casal é praticamente inexistente, o que só ajuda a gerar mais amtipatia pelo filme.

Mesmo para os apreciadores do gênero, Amor por Acaso pode ser um programa absolutamente broxante. Não diverte, não emociona e nem faz rir, e a única coisa que o filme gera no espectador durante seus 90 minutos, é a vontade de que o filme termine logo.

Nota: 1.0