Filmes sempre foram muito bons em pregar peças. Por vezes, criamos tanta expectativa em cima de algum filme, que ele acaba por não nos corresponder. E em outras, chega um do qual não se espera nada, mas que acaba saindo muito melhor que a encomenda.
Procura-se um Amor que Goste de Cachorros faz parte deste segundo grupo citado. É aquela tipica produção cuja embalagem já revela todos os passos da trama. Aqui, no caso, é a velha histórias de duas pessoas desiludidas no amor, e que em algum momento, irão se encontrar e preencher o vazio um do outro. Este ponto de partida já foi utilizado enésimas vezes pelo gênero da comédia romântica, e aqui, nada de diferente é mostrado, mas o que faz valer a pena é a simpatia e o carisma transmitido pelos personagens.
Sarah (Diane Lane) foi abandonada recentemente pelo marido, enquanto que Jake (John Cusack) divourciou-se recentemente da esposa, assim sendo, os dois estão emocionalmente abalados, mas resolvem dar uma chance ao destino, respondendo a um anúncio de relacionamentos da internert. Obviamente, iso irá gerar o encontro casual entre os dois, que acabarão encontrando conforto um no outro.
Como já dito, o filme não faz nenhuma questão de fugir da cartilha do gênero, mas ao contrário da maioria dos exemplares, apresenta piadas de bom gosto, que em nenhum momento chegam a ofender a inteligência do espectador. Todas as piadas funcionam muito bem, e levam o espectador às risadas durante quase toda a projeção.
Diane Lane e John Cusack também ajudam o filme a funcionar muito bem. A química entre os dois é agradável, boa o suficiente para torcer que o casal fique junto (embora isso seja mais do que óbvio). Cusack, por exemplo, sempre me pareceu um ator demasiado inexpressivo, mas aqui ele encarna o tipico sujeito boa-praça de forma carismática, mostrando que pode ser um ator bacana. O restante do elenco não passa de meras figuras estereotipadas, tipicas do gênero.
Enfim, Procura-se um Amor que Goste de Cachorros é um bom programa, leve, simpático, recomendado para aquele final de semana em que você não tem nada para fazer. Não exatamente cativante, mas certamente agradável.
Nota: 6.0
Um filme que não tem nenhuma pretensão de ser diferente das outras comédias romãntica,s mas que conquista pela simpatia.
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