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segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Orfã (2009)


Quando "A Orfã" foi lançada em 2009, não eram grandes as expectativas em cima de si, tendo em vista uma enxurrada de filmes do mesmo gênero que não agradavam aos fãs. Temas caíam na mesmisce, roteiros previsiveis e interpretações rísiveis deixavam essas produções com aspectos bastante inferiores.

Este filme dirigido por Jaume Collet-Serra consegue transmitir o que deseja, levando em consideração mais de meia hora iniciais com apenas um objetivo: O de apresentar as personagens para o público. Isto é fundamental para que nós possamos compreender melhor a vida de cada um ali, para que após o "vilão" se apresentar, não nos pegarmos torcendo por ele, mas sim para ós mocinhos, aqui uma família.

A maioria dos filmes destes gêneros são assim hoje em dia, onde os principais personagens não são bem explorados para que a platéia sinta pelo menos um pouquinho de empatia com eles. Vejamos as séries "Sexta Feira 13" e "A Hora do Pesadelo"..sempre torcemos por Jason e Freddy, já que nenhum dos personagens são nem ao menos explorados.


O roteiro deste filme é esquemático, porém assim que os minutos vão passando, conhecemos um pouco mais das personagens centrais, em especial Kate, personagem de Vera Farmiga e Esther, interpretado muito bem pela atriz Isabelle Fuhrman. Muitas coisas são prevísiveis. É fácil adivinhar qual será o próximo passo do roteiro em muitos momentos, além do diretor se utilizar de vários clichês do gênero, como o homem atrás da personagem principal, quando fecha o espelho, além de brincar com eles também, aumentando a trilha sonora quando abriu a geladeira e logo em seguida a fecha, mostrando que não tem ninguém ali, como também em uma cena em seu quarto.

As interpretações estão muito boas, principalmente a da jovem Isabelle Fuhrman, malvada quando precisa, e angelical quando o roteiro lhe obriga ser. Nota alta também para a maquiagem, onde a produção soube explorar vários aspectos e elementos que aumentaram ainda mais a "veracidade" dos fatos, fazendo a platéia acreditar mesmo que a "reviravolta" que prôpos o diretor podia ter mesmo acontecido, caso fosse real. Vera Farmiga também mostra grande evolução durante a película, com sua personagem cada vez mais afundada em seu próprio mundo de culpa e drama familiar.

A trilha sonora, orquestrada pelo mestre Jhon Otman,está muito boa, porém com os muitos clichês, onde a cena obriga a música se elevar com a tensão e em seguida realizar o "susto falso", prejudica um pouco. A pequena cidade onde tudo se passa é perfeita para este tipo de filme, principalmente onde se localiza a residência dos Coleman. Um ambiente muito familiar a um filme que possui enredo parecido com este: O Anjo Malvado, estrelado por Macaulay Culkin e Elijah Wood, onde a mesma atmosfera permeia o filme.


A "revelação" no final é incrível, deixando o telespectador extasiado com as informações passadas, ajudando ainda mais a criar uma atmosfera sobre a personagem, porém o final não precisava ser tão arrastado como foi, ficando claro a forma como acabaria tudo aquilo. Vale a pena conferir pela boa atmosfera de suspense na primeira parte do filme e pela perseguição dos 30 minutos finais, onde o diretor mesclou tensão e ação em suas cenas.


Nota: 7.0




5 comentários:

  1. Muito bom, desde o início até os desfecho. Mas falta alguma coisa nele, não sei o que, mas faltou alguma coisa... Em resto, o filme é um ótimo suspense, vale apena assistir.

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  2. Adorei esse filme. A menina deu um show. e o final foi o que me fez gostar ainda mais.

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  3. Ah, Daniel deixei um selo pra vcs lá no blog.
    http://cineindiscreto.wordpress.com/2011/05/25/selo-especial-cinefilos-da-blogosfera/

    Abraços!!

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  4. Quando eu assisti o filme não consegui tirar os olhos da tv
    Adorei aconselho a assistirem
    Beijo

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