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terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Céu de Outubro (1999)


Filmes baseado em fatos reais nos levam a um mundo de imaginação, pois nos fazem refletir por saber que aquela história foi vivida e experimentada por alguém na terra. Por isso filmes assim têm um poder enorme de cativar o público, principalmente quando se trata de um filme de drama. Assim “O Céu de Outubro” torna-se um brilhante feito do cinema baseado em fatos reais de drama por apresentar temas de força e superação, lutas e vitórias e amizades e reconhecimentos, que nos transmite emoções até o fim.

A equipe do filme conta com a direção de Joe Johnston, que dirigiu outros filmes famosos como “Jumanji” (Idem, 1995), “Querida, encolhi as crianças” (Honey, I Shrunk the Kids, 1989) e “Jurassic Park 3” (Idem, 2001). O filme é baseado no livro “O Céu de Outubro” de Homer H. Hickam Jr., que participa do roteiro, juntamente com Lewis Colick, que recentemente participou do roteiro do filme “A Morte e Vida de Charlie” (Charlie St. Cloud, 2010). A trilha sonora, que é muito boa ficou por conta de Mark Isham.

A guerra fria criou entre americanos e soviéticos uma forte rivalidade em todas as áreas. E em uma dessas áreas a disputa foi realmente interessante: a corrida espacial. E foi exatamente quando os soviéticos colocaram em órbita o primeiro ônibus espacial, o famoso Sputnik, que a história começa. Em uma cidade do estado americano de West Virginia vivia Homer Hickam (Jake Gyllenhaal), um jovem com problemas, energia e sonhos, que morava com seu pai John Hickam (Chris Cooper), um homem orgulhoso e arrogante, que queria que seu filho trabalhasse com ele na única grande fonte de renda da cidade, que era uma mineradora, onde trabalhavam a maioria dos homens da cidade, além de morar, junto com Homer, sua mãe e seu irmão. E foi quando a Sputnik cruzou o céu da cidade em outubro que Homer decidiu o que fazer da vida: conquistar o espaço, começando com a criação de foguetes pequenos em sua cidade.


Junto com dois amigos de longa data e com a ajuda de um rapaz especialista em foguetes de sua escola, eles começam a fazer foguetes, porém, sua primeira experiência de lançamento falha e quase atinge um minerador da cidade. John, o pai de Homer, não gosta nada e proíbe o filho de lançar foguetes na cidade. Com isso, cria em John um sentimento de negação pelo filho, por não aceitar que seu filho faça foguetes, e cria em Homer um sentimento de raiva pelo seu pai por ele não deixá-lo fazer o que gosta. Assim Homer e seus amigos têm que andar 12 quilômetros todos os dias para fazer os testes. E começa uma aventura formidável dos quatro amigos pelo desejo de fazer o foguete voar e cria na cidade uma fama, com invejas, gozações e pena dos quatro amigos em busca de seus sonhos.

Com muitas dificuldades para eles seguirem em frente, como por exemplo, uma greve dos mineradores, um acidente na mineradora com John e uma acusação de incêndio na floresta pelos jovens, eles acabam abandonando temporariamente os lançamentos. Passado isso Homer consegue provar que não foram eles os culpados pelo incêndio na floresta e volta com tudo, e agora, com o desejo de participar da feira de ciências regional e nacional. E apenas Homer viaja para competir na feira. E ele conseguiu vencer a feira de ciências com determinação, esforço e com a ajuda de seu pai, que deu um bocal ao seu filho para o foguete, uma vez que o dele fora roubado na feira. Além disso todos os garotos conseguiram uma bolsa em uma boa universidade. No último lançamento do grupo, antes da universidade, muitas pessoas da cidade foram prestigiar e Homer fica muito feliz quando vê a presença de seu pai, que outras vezes não aceitava o que o filho estava fazendo.

Um final esperado, porém, muito bom (o que se espera de um filme em fatos reais) deixa o público agradado e forma uma identificação plena para com o mesmo. Homer acabou se tornando um engenheiro da NASA e seus amigos ficaram ricos e vivendo muito bem.

O roteiro é previsível e, as vezes, muito rápido. De todo o resto, o que vi foi um bom filme de drama baseado em fatos reais, recomendado para todas as pessoas de todas as idades que gostam de um bom filme. Uma história muito bem contada de determinação, procura de sonhos, amizade e aceitação que um pai deve ter sobre seus filhos. Temas puros e originais, com ramificações bem argumentadas e um elenco do tamanho do filme: muito bom.

Nota: 7.5


3 comentários:

  1. Um filme que eu estava querendo ver só por Jake Gyllenhaal, mas parece ser ainda melhor do que eu esperava.

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  2. É um destes filmes que sempre deixo para ver depois, mas tenho curiosidade em conferir.

    Abraço

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  3. Uma das coisas que me chama a atenção é a presença de um Gyllenhaal antes da fama.

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