"Kick-ass - Quebranto Tudo" revigora o nicho dos filmes baseados em quadrinhos, utilizando de uma montagem eficiente e cores vibrantes para contar a esperada história do herói nerd que tem não tem nenhum grande poder, além da capacidade de suportar porrada.A premissa de "Kick-Ass" é das melhores.
Um filme que satiriza, mas que não é uma sátira da franquia Todo Mundo em Pânico, os super-heróis, inspirando-se sobretudo em um genérico do Peter Parker querendo virar herói, mas sem ter os poderes de aranha . Na tela, um jovem "loser" que vive sua vida comum de garoto nerd da escola e um dia decide tornar-se um super-herói da vida real. A estrutura da história éa mesma dos outros filmes do gênero, envolvendo violência, vingança e superação do protagonista, o que empobrece o filme, que poderia ter sido muito mais criativo, caso invocasse mais simbolos nerds para forjar o verdadeiro herói nerd, criando um filme mais arrojado do que demonstra ser ao final da projeção.
O grande trunfo está mesmo na pequena Hit girl, inusitada e violenta, a garotinha de boca-suja parece ser retirada de um dos filmes de Quentin Tarantino. A pequena rouba a cena e nos faz desejar que ela um dia seja a personagem-titulo da estória. Cores vivas remontam a fotografia de
filmes como "Má Educação" que abusam das cores e trazem uma alegria ao filme, que consegue ser divertido em alguns momentos, ainda que seja incapaz de inovar na maioria deles. Baseado na série de histórias em quadrinhos escrita por Mark Millar , Kick-Ass traz toda a influência da internet no mundo atual e revela o exercicio de loucuras que a tecnologia anda ajudando a promover em nossas vidas, como os bizarros heróis dos youtube's da vida. Além disso, as referências pop na trilha sonora também podem ser notadas.
Definitivamente, o mérito de Kick-Ass e de seu diretor (Mattew Vaughn, em seu trabalho mais expressivo) é de levar a sério a tentativa de renovar o gênero, levemente cansado dos heróis dos anos 80 e 90. Assim, mesmo numa ficção, temos um filme de heróis mais reais do que nunca.
Nota:. 6,0
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