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sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)


Autoengano. Este é o fenômeno em que uma pessoa nega, a si mesma, uma verdade incômoda de maneira tão persistente que ela acaba acreditando na própria negação; sua mentira se torna a verdade. É uma característica evolutiva que permitiu ao ser humano chegar aonde chegou: na medida certa, o auto-engano pode elevar a confiança e o espírito de uma pessoa, dando-lhe forças extras para enfrentar este mundo tão cheio de decepções. Hoje nós podemos presenciar um pouco de auto-engano coletivo graças a “O Cavaleiro das Trevas Ressurge". Milhões de pessoas aclamando-o como um dos melhores filmes da História (sim, em maiúsculo) e se arrastando aos pés de Christopher Nolan, que daqui a pouco será alçado ao patamar de “Deus-Maior e Guardião Sagrado e Perpétuo da Sétima Arte”. Não há como culpá-las: Hollywood apresenta tão crônica decadência que a mera expectativa de um grande filme, aquele que sacode multidões de todo o planeta, o faz ser imediatamente posto em um pedestal de glória. Vide “Jogos Vorazes”.


Mas “O Cavaleiro das Trevas Ressurge” não é um grande filme e, embora minoria, definitivamente não estou sozinho ao afirmá-lo. Vários críticos (corajosos, devo dizer) já se puseram ao púlpito para clamar que “o rei está nu” e a própria Academia, cujas acusações de “populismo” ocorrem com freqüência maior do que lhe é confortável admitir, parece ter renegado a produção. Mas este não é apenas o filme mais fraco de uma trilogia, do mesmo modo que “O Retorno de Jedi” foi para o “Star Wars” original. Pior: é o primeiro filme ruim de Christopher Nolan, e sua existência chega a ameaçar tudo aquilo que foi estabelecido com tanto afinco pelos dois antecessores. Não tanto em quesito de história (a qual, na verdade, se esforça além do limite em fazer referências aos dois outros filmes), mas de estilo. 


Nolan recentemente declarou estar cansado da franquia “Batman”. Isso é perceptível, pois o filme apresenta uma falta de originalidade nada costumeira para seu criador. A história, que gira em torno do grande esquema maléfico de Bane, nada mais é do que uma combinação dos dois primeiros: o vilão planeja aniquilar Gotham City (“Batman Begins”), mas não antes de realizar um pequeno experimento na cidade e levá-la à loucura e à desordem civil (“O Cavaleiro das Trevas”). Para destruí-la por completo, ele se vale de um aparato ultra-tecnológico (e obviamente fictício) inventado pelas Indústrias Wayne (“Begins”) e, dessa forma, ele pode terminar a “nobre” tarefa que a Liga das Sombras havia começado (“Begins”). Enquanto “O Cavaleiro das Trevas” surpreendia por seguir uma história independente da do anterior, “Ressurge” apequena-se diante do peso de suas constantes referências, tentando aparar pontas por que quase ninguém se importava por estarem soltas: a esposa de Ras al Ghul (brevemente mencionada em um diálogo - até agora - sem importância em “Begins”), a continuidade da Liga das Sombras e a relação entre Bruce Wayne e o Comissário Gordon (também sem importância, apenas para render um momento emotivo). 


Há uma obrigação desnecessária em criar uma história que explique todos os mínimos detalhes da série. Seu roteiro é labiríntico, mas não no brilhantismo assustadoramente simples de “A Origem”: ele é como uma máquina com mais engrenagens do que o necessário, emperrando em diversos momentos e produzindo um resultado que seria infinitamente melhor caso tudo fosse mais conciso. Todos os personagens e novos arcos dramáticos que são introduzidos aqui (à exceção do policial John Blake) não existem porque Nolan quis expandir o universo a novos e fascinantes níveis, mas porque ele queria ligá-los aos filmes anteriores. Na verdade, AO filme anterior: “Batman Begins”. Ele parece se esquecer completamente de “O Cavaleiro das Trevas”, cuja única indicação de existência é através da figura de Harvey Dent - lembrada de maneira igualmente automática e forçada. 


Ou seja, temos um filme burocrático e rígido, cuja fragilidade do roteiro é exposta através de furos e incoerências jamais imagináveis em uma produção assinada por Nolan. Começo com o plano de Bane: ao que parece, o vilão ainda continua com aquela sanha de “Gotham é a cidade mais corrupta do mundo, blá, blá, blá” e, por isso, ele quer destruí-la por completo. Mas, primeiro, ele tem que fazer o povo sofrer, dando-lhe um pouco de esperança para poder puxar o tapete no final. Mas a destruição que ele planeja (atômica) é tão rápida e fulminante que ninguém se irá perceber enganado - as pessoas morreriam jamais se dando conta da própria ilusão! Seria muito mais eficiente aterrorizar a cidade por algumas horas, dizendo que irá explodi-la, observar o povo sofrer e, enfim, puxar o gatilho! Outra: a forma que ele encontra para dar “esperança” ao povo é um discurso populista no melhor estilo de Robin Hood, destituindo os ricos de suas riquezas e as distribuindo aos pobres. Ora, o filme mostra que o povo gostou bastante dessa idéia, com os únicos insatisfeitos sendo os próprios ricos e os policiais. Ou seja, quando a Hora Final chegasse, a maioria da cidade não só morreria de uma vez, mas morreria feliz! A forma que ele usa para manter esta farsa é o aspecto mais ridículo de todos: ele afirma um cidadão qualquer possui o detonador da bomba e que, se alguém desrespeitar suas regras, esse cidadão aleatório irá explodir a cidade. Simplesmente isso, do nada! É um blefe infantil, mas ninguém, nem mesmo a sagaz Selina Kyle1, jamais desconfia do obviamente insano vilão. E isso tudo é acatado de forma tão automática e repentina pela população que soa como esfarrapada desculpa para o roteiro continuar seu raciocínio bizantino. 


A partir de sua segunda metade, “Ressurge” se torna uma seqüência incompreensível de eventos: tentando equilibrar mais personagens do que o recomendado, o roteiro se lança em um malabarismo para manter a obra funcionando, mesmo que isso signifique criar conexões tão complexas que chegam a ser hilárias (os inúmeros esquemas dos policiais para manter a resistência na cidade, por exemplo). Diferente de “A Origem”, que possui um foco preciso como laser, “Ressurge” insiste em criar complicações dispensáveis e reviravoltas artificiais, incluindo um “vilão-surpresa”, na tentativa de nos fazer dizer “Ohh!”. É um vilão de quem quase ninguém ouviu falar (nem mesmo os fãs dos quadrinhos)*, cuja adição não modifica em nada a história e ainda por cima falta com respeito à figura de Bane, que é jogado para escanteio. Foi como se M. Night Shyamalan tivesse chegado para Nolan e dito: “Ok, meu chapa, eu assumo a partir daqui.” 


E este é um filme melodramático! É certo que Nolan já teve algumas quedas de melodrama, como na cena de “A Origem” onde Jacob revela à esposa que eles “envelheceram juntos”, mas ele sempre soube disfarçá-las com sua direção segura e seus roteiros impecáveis. Bom, além de não ser impecável, o roteiro se entrega de vez ao “água-com-açúcar”, seja nos diálogos (“Eu sei o que é sorrir para disfarçar a dor... é como vestir uma máscara”, “O fogo ressurge!” 2, “Eu sou o torturador não do seu corpo, mas da sua alma!” e o meu favorito: “Você é puro mal!”) ou nas situações, com menção honrosa à Prisão Inescapável3 onde Batman se vê preso. Essa prisão serve como simbolismo barato à decadência espiritual do personagem, sendo que a única forma de escapar é escalando um paredão não muito engenhoso - ou seja, “ascendendo”, “ressurgindo”, “renascendo” das próprias cinzas. Sentiu a metáfora, hã?! Enquanto “O Cavaleiro das Trevas” era sutil em todos os aspectos, desde a escalada do caos social aos confrontos entre os personagens, “Ressurge” é óbvio, raso e apelativo - um cinema mais para o lado de Michael Bay do que de Nolan. 


Em todo este melodrama, o filme também é óbvio em seus “retratos sociais”. Enquanto “Batman Begins” fazia um bom trabalho estabelecendo conceito geral de uma sociedade dominada pelo crime e “O Cavaleiro das Trevas” impressionava pela bela alusão à paranóia com o terrorismo, “Ressurge” tenta se espelhar no problema da desigualdade social norte-americana (que está nos piores níveis desde 1929) e nos “Occupy Movements”. Mas tanto porque Bane jamais leva esses ideais a sério (lembremo-nos que eles são apenas fachada) quanto porque o roteiro é confuso e descarado, tudo parece um grande teatro sem propósito, apenas para dar à produção ares de “blockbuster com cérebro”. E sim, nós temos mais uma coleção de frases de efeito: “Povo de Gotham, retome o controle de sua cidade!”, “O poder para o povo!”, “Abaixo à corrupção dos ricos!”, “Um por todos e todos por um!” 4, etc. 


Durante os sessenta minutos finais, eu acompanhei o filme no mais profundo estado de tédio, pois não entendia (muito menos me importava) com o que estava sendo mostrado. “Ressurge” não é um desastre, mas vale a pena ser esquecido em prol da grandeza da série, da mesma forma que “Homem-Aranha 3” ou “Alien 3” virtualmente inexistem no léxico dos fãs. Quando surgiram na tela os dizeres “Directed and produced by Christopher Nolan”, eu me senti desconectado da realidade, pois essa era uma decepção que eu jamais esperava (só falta Peter Jackson arruinar “O Hobbit” para 2012 consolidar a previsão dos maias). Afinal, “In Nolan I trusted”. Por duas vezes, aliás, um fã tentou iniciar uma rodada de aplausos. Não foi correspondido por ninguém. 5
 

NOTA: 6,0 


1 A expressão de surpresa em Selina ao descobrir que Bane mentiu figura como o fundo do poço do filme, expressando sua negligência com o intelecto do público;
2 No inglês, “The fire rises!”, uma referência ao título - cômica de tão óbvia;
3 Uma prisão sem guardas, diga-se de passagem;
4 Essa fui eu que inventei, mas não me surpreenderia se ela saltasse de repente na produção;
5 Talvez eu esteja menos sozinho do que pense.


*Essa foi uma errata. Sim, a Talia Al Ghul vai ser bem reconhecida por quem leu os quadrinhos (bom, acho que apenas os mais religiosos). Infelizmente, a reviravolta continua forcada, acrescentando um vilao desnecessario, reduzindo a figura de Bane e introduzindo um confronto final esquematico e bastante anti-climatico.
 


NOTAS FINAIS / FUROS & INCOERÊNCIAS DO ROTEIRO - SPOILERS! 


- Não confie em nenhum filme que não trata bem o seu icônico vilão. Apesar de Bane jamais rivalizar com o Coringa, isso é mais pelo roteiro mirabolante do que por Tom Hardy, que nos apresenta a melhor atuação da obra. Além de ser rebaixado em prol de uma reviravolta estúpida, seu desfecho soa como um tapa na cara do espectador: sabe a clássica cena de “Caçadores da Arca Perdida”, em que um capanga gigantesco e ameaçador faz várias piruetas com sua espada apenas para ser morto com um único tiro? Pois é, esse é o destino de Bane - uma piada de mau-gosto. 


- O filme se encerra com um final-surpresa (como se uma reviravolta já não fosse o suficiente) que está mais digno de uma paródia de Batman, revelando a verdadeira identidade do personagem Blake. E outra: como ele espera que Bruce Wayne, um dos rostos mais famosos do mundo, fique passeando em restaurantes caros sem ser jamais reconhecido, sendo que ele é dado como morto?! Isso, é claro, em prol de mais uma sacada melodramática! 


- Sobre os milhares de policiais que ficaram presos debaixo da cidade, será que eles, em nenhum momento, pensaram em se unir para destruir os entulhos que os prendiam? Quando eles são libertados, mostra-se que a barreira não era nenhum pouco espessa e que a multidão era tão grande que apenas uma fração já seria o suficiente para retirar os entulhos! Além do mais, eles poderiam improvisar picaretas com os inúmeros objetos de metal lá existentes (trilhos do metrô, placas...). E como é que Bane não deixa capangas para vigiar os pontos de escape?! 


- Como eh que ninguem parece se importar com o Comissario Gordon quando a verdade sobre Harvey Dent eh revelada? Sim, ele recebe um ''carao'' de Blake, mas depois disso... nada! Na verdade, ele continua liderando a forca policial da cidade sem nenhuma contestacao e ninguem mais, em momento algum, sequer faz mencao a este fato de enorme importancia para o mythos da saga!


- A pérola-mor do filme, creio, foi com a explicação para a coluna quebrada de Bruce Wayne: “A vértebra está aparecendo aqui. Temos que colocá-la de volta no lugar”, e segue-se um soco na coluna! Esse “momento Looney Tunes” é tratado com total seriedade aqui. 


- Como Bruce Wayne conseguiu retornar a Gotham, sendo que a cidade está cercada de tal forma que ninguém consegue entrar ou sair, e sabendo-se que ele não tinha nenhum aparato tecnológico à sua disposição? Aliás, como é que ele conseguiu viajar do Oriente Médio até os EUA sem dinheiro, identidade ou passaporte?!

20 comentários:

  1. O filme tem seus problemas, mas fecha a trilogia muito bem. Só não supera o anterior. Minha critica: http://avozdocinefilo.blogspot.com.br/2012/07/batman-o-cavaleiro-das-trevas-ressurge.html

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  2. e reviravoltas artificiais, incluindo um “vilão-surpresa”, na tentativa de nos fazer dizer “Ohh!”

    kkkkkkk tu não conhece história em quadrinho pelo visto kkkk

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Talia_al_Ghul

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    1. Nao, nao conheco, da mesma forma que nao conheco o livro ''Jogos Vorazes'', mas mesmo assim nao perco a autoridade de falar sobre o FILME. Ainda assim, tive que me corrigir quanto a presenca da vila nos quadrinhos (ERRATA).

      E, de qualquer forma, isso ainda nao desfaz a sensacao de falsidade e artificialidade de sua introducao, que apenas renega um excelente personagem (Bane) e resulta em um confronto-final cafe-com-leite para a salvacao da cidade.

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  3. Esse podia ser o pior filme de todos os tempos que a média do RT ainda seria acima de 75%. Ainda assim, não é ruim não, eu gostei, só que tem seus problemas assim como tem suas várias qualidades. Inferior a TDK e talvez Begins tbm mesmo.

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    1. Minha resenha: http://www.cinefiloeusou.blogspot.com.br/2012/07/batman-o-cavaleiro-das-trevas-ressurge_4422.html

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Pra mim, até agora, é o melhor filme do ano.

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  5. "...incluindo um “vilão-surpresa”, na tentativa de nos fazer dizer “Ohh!”. É um vilão de quem quase ninguém ouviu falar (nem mesmo os fãs dos quadrinhos)*, cuja adição não modifica em nada a história..."

    Se você não sabe quem é Tália Al Ghul, não diga como se ela fosse uma qualquer dos quadrinhos.
    Nolan buscou fazer um filme focado na realidade, como seus antecessores, porém o mais fiel possível à cronologia do herói e, aconselho que você passe a pesquisar sobre as coisas antes de fazer suas críticas, pois assim teria muito mais embasamento nelas ao invés de soltar pérolas como estas.

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    1. Isso ja foi corrigido. Entretanto, esse aspecto nao so nao altera em nada os problemas causados pela reviravolta como tambem acrescenta ao filme um problema gravissimo: ''Ressurge'' se torna uma obra para fas, e nao uma obra universal - algo que jamais existiu nos filmes anteriores. Nolan quebrou sua propria marca registrada e basicamente traiu aqueles que, como eu, esperavam uma obra que quebrasse fronteiras narrativas.

      E a unica perola foi com os quadrinhos, pois o resto permanecesse intacto: sua adicao eh brusca e inutil (que falta essa personagem faria para o roteiro, ja que ela so faz assumir o lugar de Bane?), menospreza um vilao muito mais bem trabalhado e da um ar de tapeacao a tudo que foi exposto no filme (principalmente as cenas envolvendo a crianca fujona - uma narrativa muito mais fluida na pele de Bane).

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    2. E espera ai! Eu ja havia corrigido esse erro horas antes de voce mandar seu comentario! Qual foi o proposito, entao, de voce denunciar um erro que ja havia sido corrigido?!

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  6. Diogo, vc foi corajoso, mas mandou mto bem! Falou exatamente tudo que eu pensava sobre o filme. Só faltou mencionar a cena vergonha alheia que é o terrorismo barato de Bane no estádio, e Wayne conseguir escapar daquele poço só fazendo flexão e comendo Ruffles!

    Parabéns pelo texto!

    Abs!

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  7. gostei do filme mais tem muitos erros como vc abordou.

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  8. Cara, ce estragou minha visão do filme, na primeira vez que eu vi, achei épico, agora...
    Minha crítica:
    http://combonerd.blogspot.com.br/2012/07/combo-nerd-viu-batman-o-cavaleiro-das_29.html

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  9. Eu acho muito bacana as tuas criticas mesmo esta ke vai contra o ke eu achei ( soubeste enchargar senas ke eu nem estava a ponderar pensar ) , mas o teu maior erro foi mencionar a sena em ke Alfred ve o bruce wayne porque o objectivo era deixar o espectador a pensar se o Alfred viu mesmo o bruce wayne ou era mais uma das suas " ilusões " ( sei ke não é isto ke vai fazer diferença na nota ke deste no filme mas se pensares bem 6 tambem é uma nota meio ke baixa pro filme ke foi , pelo menos na minha opinião era 7 no minimo . E continua com as tuas criticas porque são boas de verdade :D

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  10. Ponto fraco para a Talia al Ghul de Marion Cotillard (isso é spoiler?), com direito a "momento-parem-tudo-que-vou-explicar-minhas-motivações", além de uma morte estilo Zorra Total - será que foi uma homenagem de Nolan à série sessentista?

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  11. Bom, eu adorei o filme, a prateia do cinema que eu fui aqui na minha região também, teve muitos aplausos no final, e olha que eu sempre escuto "uns cochichos", um pouco de conversa enquanto estou vendo os filmes no cinema, mas desta vez não, estávamos todos entretidos. Concordo com você e acho que está certo sobre as falhas, os erros do roteiro, mas mesmo assim, achei o filme muito bom. Não superou as minhas expectativas, mas foi o que eu já esperava que seria!

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  12. sério? cara, uma coisa é achar o filme ruim e apontar os erros do filme. outra coisa é esculachar o filme e querer convencer a todos que é um filme descartável... Sua crítica ficou interessante, e conseguiu atrair algumas mentes ao seu favor. isso é ótimo para um crítico, mas para os que não gostaram, isso é péssimo. perdemos até o interesse de continuar lendo seus posts... mas é isso. parabéns e acreditar que cinema serve para isso, atrair e afastar. no seu caso, só afastou seu afeto.

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  13. Diogo, sua crítica é muito bem fundamentada, concorde eu ou não com alguns pontos, mas você se foca tanto nos defeitos que a nota 6 acaba sendo surreal e nonsense. Faltou ressaltar as qualidades então, não?

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    1. Lucas, isso acontece bastante em críticas, principalmente quando as qualidades não são tão urgentes em serem ressaltadas (é a mesma coisa de sempre: ótima fotografia, técnica exemplar...) e quando vale mais focar nos aspectos negativos (principalmente quando o filme é tão fanaticamente aclamado) que nos positivos. Se eu tivesse que incluir uma análise 100% completa do filme (acredite, escrevi um terço do que serial "completo"), ela acabaria aborrecida e ineficiente.

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  14. Meu nome Cesar Augusto Rodrigues de Oliveira

    Velho este filme é uma verdadeira bosta ..... olha tu foi genero dando 6 para este filme ... pois este filme nem engraçado foi ... coisa que o iron man 3 foi , que mesmo eu gostando do filme do homem de ferro 3 sei lá eu deus porque ... vi e sei que é um lixo este 3 homem de ferro ... e este ai conseguiu algo inacreditavel ... ser pior ainda uahehauheuae ....
    Gostei muito dos 2 ultimos do batman feito pelo Nolan ... mas este ai , está sem condição .... e vou ler sua critica agora :D .

    Só li o começo e vi a nota dada ao filme ... agora irei ler toda :D , valeu :)

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