O documentarista
Kirby Dick é uma das estrelas ascendentes do mundo indie. Seus documentários
seguem montagens simples, por vezes amadoras, e temáticas sempre polêmicas.
Seguindo um estilo muito mais sóbrio, mas não menos contundente, do que o
cineasta Michael Moore, o “rei” dos documentários polêmicos, Kirby também não
faz reservas na hora de escolher um dos lados da moeda e defendê-lo
consistentemente em suas análises. O resultado são documentários provocantes e
desconfortáveis como “A Twist of Faith”
(sua obra mais frouxa, mas indicada ao Oscar), “This Movie is not Yet Rated” (uma crítica ao sistema de
classificação de filmes nos Estados Unidos), “The Invisible War” (um dos filmes mais aclamados do ano e forte
nome para o Oscar 2013) e, como veremos agora, “Outrage”.
Estranhamente
um dos filmes mais “apagados” na carreira do diretor, que já se alonga por 31
anos, “Outrage” mergulha nas
desventuras entre Partido Republicano (EUA) e as causas homossexuais,
apresentando o contraditório fato de o partido conter inúmeros “gays enrustidos”
que votam contra medidas pró-homossexuais. Como se é de esperar, o circo
midiático também possui envolvimento nesta suposta hipocrisia. “Outrage”
justifica a fama de seu autor em escolher lados (as primeiras palavras do filme
são “Existe uma poderosa conspiração que impede os homossexuais de assumirem
uma vida política nos EUA”), o que torna a experiência, no mínimo, intrigante.
Confira:
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