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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Extinção em Fúria (2006)

Fraquíssimo, Extinção em Fúria é a encarnação da palavra “decepção”.

Este género de filme, em especial nas pessoas da idade adulta para cima, não tem muitos fãs. Mas os que há gostam realmente de filmes assim, numa curiosa relação amor-ódio. Assim, quando eles olham para o poster e para a sinopse deste filme, provavelmente sentem-se tentados, impacientes para ver as cenas de destruição que o monstro do filme trará, tipo Godzilla (que, fique registado, é um filme de que eu gosto muito). Pois aí é que está: este filme mostra-se extremamente decepcionante por não trazer essas cenas! É que este mamute nem comenndo muito feijão conseguiria ser um Godzilla da vida! Por uma razão muito simples – ele não é gigantesco. É praticamente do tamanho de um elefante africano grande e teria de se pôr em pé dar uma “trombada” na janela de um primeiro andar! Para piorar, a história passa-se apenas perto de uma terrinha modesta, longe da grande cidade. Com estas restrições, como podem existir as tão esperadas cenas de destruição? A resposta é óbvia: não podem. Por isso, o filme pouco mais consegue causar ao espectador que uma grande frustração.
Para além disto, Extinção em Fúria não se contenta em ressuscitar um animal da Era do Gelo; ainda inventa uma teoria fantasiosa e rebsucada para explicar esse fenómeno. Mais precisamente, extraterrestres. É verdade, ao que parece, um grupo de extraterrestres fez com que o meteorito caísse na terra, justamente no local onde estava o mamute congelado, para o poderem controlar e levá-lo a destruir. Além de essa história estar mal contada, o filme torna-se ainda mais bizarro graças a…uma mão! Uma mão de E.T que, após ser várias vezes maltratada pelas coisas que a senhora dispara da arma (que estranho, hem?), usa a linguagem gestual para nos dizer uma coisa. Mesmo não considerando como é que ela aprendeu a linguagem gestual, a presença da mão só faz mal ao filme. Porque, basicamente, o que ela “diz” é: “Nós vamo-nos vingar e este mamute foi só o começo!”. Pois bem, esta história é muito mal desenvolvida! As cenas finais centram-se apenas na derrota do mamute e esquecem-se dos E.T’s. Tudo acaba sem resolver esse conflito. Nunca mais ouvimos falar dos E.T’s, não sabemos quão poderosos eles são nem se ainda nos querem destruir! E isso não é nada agradável…

Quanto mais não seja, do filme salvam-se uma ou duas coisas, nomeadamente a música da abertura, que é bem bacana. Melhor que todas as cenas seguintes. Fora isso, os defeitos acima citados (juntos com alguns outros, como os fracos efeitos especiais do mamute) fazem deste longa uma experiência nada proveitosa e péssima. Se há uma frase que pode resumir este filme, ela é “Uma boa ideia deitada fora.”.

Nota 2.0

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