O cachorrinho Hachi foi encontrado na estação de trem pelo professor Wilson Parker e desde então passa a acompanha-lo e as 5 hrs vai busca-lo. É incrível a forma com que os dois vão se tornando companheiros, as brincadeiras, o comportamento de ambos, mais tarde conquistando a mulher do professor...
Todos já sabemos o final do filme, então o diretor Hallström cuida para ir preparando o público a cair nas lágrimas. Não tem como não segurar a emoção com as cenas em que Hachi está bem velhinho, e ainda está lá a espera de seu dono...
Uma trilha sonora belíssima colabora com a composição das cenas e desenvolvimento dos fatos, e por muitas vezes faz que a platéia se emocione com o que está acontecendo. Quando Wilson morre, la pelo meio do filme, o espectador se pergunta: Se ele morreu neste momento, como irão segurar o filme até o final apenas com as cenas em que Hachi vai a estação e volta? O diretor nos presenteia com cenas belíssimas, auxiliados pela tocante trilha sonora e expressões bem filmadas do Akita....
É importante destacarmos que por algumas vezes a relação entre Wilson e seu Akita parece ser rápida e um pouco inverossímil, se desenvolvendo superficialmente, mas ao longo do filme vamos percebendo detalhes que são bem rápidos, porém é nestes detalhes que percebemos as intenções de um diretor. Cenas de Hachi observando seu dono, sua casa e sua família, tudo aquillo não é gratuito. Aquele é o desenvolvimento da relação entre ele e seus donos. Gere está em um papel não muito exigente, porém se empenha no projeto e entrega um personagem carismáticao, esbanjando bom coração e bondade...
A forma mostrada no filme, das estações passando, enquanto Hachi está ali, sentadinho ficou ótima, muito bem colocada e encaixada naquela parte da película, aliás, a passagem de tempo é bastante eficaz, mostrando Hachi envelhecendo e ao final, quase que moribundo, nem dando conta de se sentar mais ali, foi logo deitando. Foi mostrado um Akita muito bem ensinado, deixando as cenas realistas e convincentes...
Quando ao final, Hachi reencontra seu dono, se registra uma cena fantástica e emocionante. Seu desejo foi realizado e enfim acaba sua tristeza. O fato de ser uma história real é um elemento crucial para a emoção presenciada pelo público, pois saber que aquilo que estamos presenciando, é algo que já aconteceu, e sabermos que existiu um animal tão leal ao seu dono é algo tocante e belo...
Um Akita faz apenas o que lhe interessa e acha conveniente, ao contrário de um Pastor Alemão que faz de tudo para agradar seu dono, porém lealdade e fidelidade permeam a alma deste animal, mostrando um lado tão bonito, que é ausente em grande parte dos indivíduos...
Este filme só vem a aumentar meu amor por animais, seres que sentem alegria, dor, compaixão, amor, tristeza e carinho, igualmente aos seres humanos, e que deviam ser tratados de forma mais digna e respeitosa. Um Akita deste, pode ser muito bem um grande exemplo disto, de como um ser pode ser leal e fiel, continuar a amar uma pessoa, mesmo depois de anos de sua morte. Um animal deste realizar algo assim, coisa que dificilmente um ser humano faria, serve de exemplo para aumentarmos nosso respeito por estes seres e que devemos ter mais amor e carinho por eles, pois como diz um dos melhores ditados: O cão é o melhor amigo do Homem!
Assista este filme com um lenço de papel...e reflita ao final dele, valores como amor, lealdade e carinho...Vale a pena, esqueça cenas um pouco inverossímeis e divirta-se, ou melhor....se emocione!
Nota: 10.0
Falam sempre mto bem desse filme. A razao pela qual nao assisti ate agora, é porque sei que vou chorar e ficar depressiva por um bom tempo. Ainda mais porque tenho uma cachorra idosa em casa... rs
ResponderExcluirAbs!
Filme manipulador, com trilha triste pra forçar o choro e tudo mais, mas eu adorei. Belíssimo!
ResponderExcluirameii este filme choro aa cadq vz q vejo..produçao exelentee..bjs
ResponderExcluir“CAMINHOS SEM VOLTA”
ResponderExcluirFernando Ferreira Chagas iniciou-se nos caminhos da música quando ouviu seus amigos tocando sucessos do Legião Urbana, Cazuza, Planet Hemp e Mamonas Assassinas numa festa junina organizada pelo Unicol. Fernando “sentiu-se” no palco ao lado deles. Comprou seu primeiro baixo em 2004 e, juntamente com outros colegas formou a banda Kamikaze.
Com o fim da banda em 2005, Fernando, Lucas e Vinícius formaram a BK-9 com a qual gravaram sua primeira música intitulada “Caminhos sem Volta”, executada com muita freqüência na rádio local. A BK-9 participou de três festivais: CESEC FAMA I, CESEC IN CONCERT e FESTIVAL DA UNIS (Varginha).
Ele também fez parte da Corporação Musical União de Machado e da Banda Marcial. No mesmo ano, ao lado dos amigos Sandro e Félix, montou a Banda Brasil Música. Por indicação, Fernando tocou durante quatro anos no Ronny & Marcus e Banda.
Formado no Conservatório Musical Juscelino Kubitschek de Pouso Alegre, Fernando traz em sua bagagem grandes momentos e participações com outros profissionais: Orlando dias & Valdinei; Vicente e Mateus; Quebra-Queixo; Reberson e Ronan; Código Onze; Vicente e Vitória; Tom e Thiago (com os quais gravará um DVD); Douglas e Samir; Pedro Lucas e Gustavo; Diego e Elias; e banda Restaurus.
Entre seus ídolos destacamos: Jack Pastorius, Arthur Meyer, Nico Assumpção, Celso Pixinga, PJ do J.Quest, Guilherme Cordeiro (seu professor); Ron Carter, Miles Davis, Victor Holten, Djavan, Tom Jobim, Cartola, Led Zeppelin, Creedence, Beatles, Pitty, Elis Regina e Maria Cadu.
Contato: fernando.f.chagas@hotmail.com
assisti a quase chorei,porque os dois eram leais um ao outro,o final quase fez eu chorar,a trilha sonora fazia eu ficar mais na quele clima de dó,desse filme aprendi muito sobre ser leal e nunca esquecer de pessoas que amamos ou gostamos,afinal,elas são muito especias para a gente,com hati aprendi a ser leal e nunca esquecer de alguem que nos faz feliz,e mesmo sendo achado por alguem,ser muito leal com essa pessoa.
ResponderExcluirHeróis sem quadrinhos
ResponderExcluirEm suas páginas agimos como meninos
Abrindo a grande cortina de recordações
Para viver cenas em preto e branco.
Das tiras de jornais
Mocinhos e bandidos
Tornaram-se heróis e vilões.
Como éramos felizes
E não sabíamos!
Como é triste hoje enxergamos
O vazio do amanhã!
Aí vem o Roy Rogers galopando,
Buck Jones e Tom Mix ali acenam
Final feliz ou incógnito?
A resposta ficou nas lágrimas
De uma donzela.
Nossos heróis se foram
Deixando-nos apenas saudade.
Levaram consigo a certeza
De que homens nos tornaríamos.
Crescemos num mundo concreto
Real, carnívoro, traiçoeiro,
Mísero de valores culturais
Abastado de líderes sem valores.
Os heróis de ontem não têm mais quadrinhos,
Nem espaço nas recordações,
Mas enquanto existir a criança de ontem
Continuarão aventurando-se em nossos corações.
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*Agamenon Troyan, poeta mineiro é autor do livro (O Anjo e a Tempestade)