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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001)


Visualmente belo, Harry Potter e a Pedra Filosofal é um bom começo para uma das séries de maior sucesso do cinema de todos os tempos.

Alguns anos antes de escrever o primeiro livro da série Harry Potter, a escritora britância J.K Rowling estava endividada e desempregada. Ela estava em uma viagem de volta à Londres, e dentro de um trem, o personagem de Harry simplismente surgiu em sua mente. Segundo a orelha dos livros, no final da viagem, todos os personagens da série que viria a ser uma das maiores fontes de renda da história estavam prontos e com seus contornos definidos. Em 1997, Rowling finalmente publica "Harry Potter e a Pedra Filosofal" nas livrarias e logo, ele se tornou um sucesso absoluto. E foi em 2001 que a série tomou altitudes jamais esperadas. A adaptação do primeiro episódio da série Harry Potter começou a entrar em fase de produção e no ano seguinte, arrebatou platéias internacionais e conquistou o quarto lugar nas bilheterias de todos os tempos, somando mais de 976 milhões de dólares em todo o mundo.

Embora não fosse o começo mais ideal e fiel aos livros que a série poderia ter, Harry Potter e a Pedra Filosofal (o filme) é um início, especialmente para os fãs. E foi a cargo de Chris Columbus que a série alçou vôo. Adotando um estilo mais infantil de contar a história do menininho que se descobre bruxo, Columbus acertou em apresentar ao mundo a magia dos livros, mas errou em abusar do gênero aventura para destinguir o filmes inicial de Harry, cuja história não é tão somente para crianças assim. O roteiro, bastante alongado devo dizer, para um livro de pouco mais de 100 páginas, caminha no ritmo certo e por vezes, chega até a ser lento. 152 minutos de duração serviram, pelo menos para mostrar todo o mundo mágico que também fora recentemente apresentado a Harry Potter, desde a cena do trem, a cena do Beco Diagonal, Hogwarts, Floresta Proibida, cena sinternas do castelo, das aulas e do primeiro vôo e jogo de Harry como apanhador de Quadribol. Além da ótima reprodução da cena do chapéu seletor, muito bem sacada e mais uma vez, no ritmo certo.

Daniel Redcliffe, Rupert Grint e Emma Watson foram apresentados ao mundo nesse mesmo filme, depois de passarem por testes entre mais de 60 mil crianças e mal sabiam eles, que nos próximos anos seriam umas das figuras mais conhecidas da Inglaterra do mundo, e as crianças mais bem pagas também. A série atingiu um sucesso tão grande que os livros foram relançados e traduzidos para mais de 47 línguas! Um número e tanto, que seriam ampliados após o lançamento de mais seis livros nas livrarias e mais quatro nos cinemas, até agora. Os três protagonistas não tinham experiência nenhuma e um talento ainda a ser desenvolvido no primeiro filme. Ao longo dos filmes, a tendência era que eles adquirissem maturidade e que seu talento aumentasse. Felizmente, isso aconteceu, mas ainda não podem ser considerados, atores excepcionais, mas estão evoluindo, e obviamente que se dão muito melhores agora em frente às câmeras.

Tecnicamente, Harry Potter e a Pedra Filosofal é um show a parte. A direção de arte, comandada pelo competnete Stuart Craig de Ligações Perigosas, Gandhi e O Paciente Inglês reproduz fielmente os cenários de Hogwarts para o filme, desenhando excelentes cenários e o caprixo e a riqueza em detalhes de tornou um dos pontos positivos do filme e foi, merecidamente, lembrado pela Academia. Os efeitos especiais ainda estavam para serem aprimorados, mas não deixam a desejar. O bom trabalho de Judianna Makovsky como figurinista emplacaram também na indicação ao Oscar. Agora, o que mais chama a atenção no filme é a excelente trilha sonora, conduzida pelo mestre John Williams, as músicas instrumentais garantiram a terceira indicação ao Oscar do filme, e a música-tema virou imortalizada.

Harry Potter e a Pedra Filosofal é apenas o início da série que virou mania entre crianças e adolescentes e que só viria a crescer, com o passar dos anos. Muito bem feito, com participações especiais de grandes atores ingleses como Maggie Smith, o falecido Richard Harris, Alan Rickman, Robbie Coltrane entre outros, todos com excelentes passagens. O primeiro filme da sérieé um filme a ser conferido, mesmo se você não é fã da série, assista só por curiosidade. É sempre interessante e um acréscimo a cultura de cada poder analisar e argumentar sobre esse fenômeno, chamado Harry Potter.

Nota: 5.5




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