Três anos após o lançamento do primeiro filme, eis a seqüência direta de Batman, intitulada, Batman – O Retorno. Dessa vez Burton exigiu total controle da produção, devido a uns contragostos do filme anterior, resultando em um filme carregado, escuro, com cara de Batman, mas que ainda tem de seus deslizes.
Anos após a derrota do Coringa, Gothan City vivia seu momento de paz, que durou pouco tempo com a chegada de um bando de palhaços intitulados “A Gangue do Circo”. Entra em cena então nosso herói para mais uma vez defender a cidade. Mas os problemas do morcegão não acabavam ai, surgia o líder da gangue, um ser deformado, que foi abandonado pelos pais devido a seus problemas ainda quando criança, e passou toda sua vida vivendo nos esgotos da cidade, e eis que agora decide que quer voltar para a vida normal, o Pingüim. Aliando-se a Max Shreck, Pingüim bola um plano perfeito para sua volta, o de se tornar prefeito da cidade. Isso é mais ou menos a trama que se desenrola nas mais de duas horas de filme. Alem de ainda contar com a Mulher-Gato, interpretada sensualmente por Michelle Pfeiffer.
Se Burton havia criado uma cidade sombria na primeira parte da historia, dessa vez ele triplicou no seu estilo gótico, criou uma cidade escura, escura mesmo, todas as cenas do filme se passam a noite, com uma cara de depressão e assustadora. Toda a fotografia do filme é escura, em tons pretos, cinzas e azul escuro, o que cria um clima carregado, muito propicio para se contar uma historia dessas e que deixa qualquer Batman -Cavaleiro das Trevas com inveja. O que se tem de mais claro aqui, é o fundo amarelo do logotipo da armadura do Batman, e sem exageros. E se o diretor acertou em sua direção, acertou também nas melhorias de roteiro desse para o primeiro filme. No episodio anterior, tudo tinha um tom a menos de credibilidade, não tendo muito tempo para o desenvolvimento da trama, nem pros personagens. Já nessa segunda parte, a historia dos VILÕES são bem reforçadas, passando mais confiança de estarem fazendo o que fazem, agora ressalto a palavra “vilões” porque Burton esquece-se mais uma vez de que se tratava de um filme do BATMAN, e que o personagem merecia mais foque do que o que levou em ambos os filmes. Todos os vilões tem suas historias bem contadas, menos o Batman, que fica jogando de lado, não passando de uma figura simbólica no filme, coisa que com um vilão no filme anterior já tinha sido grande, nesse que eram mais de uma ficou pior, o ponto mais negativo na direção de Burton nos dois filmes. E na trilha sonora (dessa vez sem Prince), Danny Elfman, repete a formula do episodio anterior, as vezes carregando um pouco mais nos tons de drama, um ótimo trabalho.
Anos após a derrota do Coringa, Gothan City vivia seu momento de paz, que durou pouco tempo com a chegada de um bando de palhaços intitulados “A Gangue do Circo”. Entra em cena então nosso herói para mais uma vez defender a cidade. Mas os problemas do morcegão não acabavam ai, surgia o líder da gangue, um ser deformado, que foi abandonado pelos pais devido a seus problemas ainda quando criança, e passou toda sua vida vivendo nos esgotos da cidade, e eis que agora decide que quer voltar para a vida normal, o Pingüim. Aliando-se a Max Shreck, Pingüim bola um plano perfeito para sua volta, o de se tornar prefeito da cidade. Isso é mais ou menos a trama que se desenrola nas mais de duas horas de filme. Alem de ainda contar com a Mulher-Gato, interpretada sensualmente por Michelle Pfeiffer.
Se Burton havia criado uma cidade sombria na primeira parte da historia, dessa vez ele triplicou no seu estilo gótico, criou uma cidade escura, escura mesmo, todas as cenas do filme se passam a noite, com uma cara de depressão e assustadora. Toda a fotografia do filme é escura, em tons pretos, cinzas e azul escuro, o que cria um clima carregado, muito propicio para se contar uma historia dessas e que deixa qualquer Batman -Cavaleiro das Trevas com inveja. O que se tem de mais claro aqui, é o fundo amarelo do logotipo da armadura do Batman, e sem exageros. E se o diretor acertou em sua direção, acertou também nas melhorias de roteiro desse para o primeiro filme. No episodio anterior, tudo tinha um tom a menos de credibilidade, não tendo muito tempo para o desenvolvimento da trama, nem pros personagens. Já nessa segunda parte, a historia dos VILÕES são bem reforçadas, passando mais confiança de estarem fazendo o que fazem, agora ressalto a palavra “vilões” porque Burton esquece-se mais uma vez de que se tratava de um filme do BATMAN, e que o personagem merecia mais foque do que o que levou em ambos os filmes. Todos os vilões tem suas historias bem contadas, menos o Batman, que fica jogando de lado, não passando de uma figura simbólica no filme, coisa que com um vilão no filme anterior já tinha sido grande, nesse que eram mais de uma ficou pior, o ponto mais negativo na direção de Burton nos dois filmes. E na trilha sonora (dessa vez sem Prince), Danny Elfman, repete a formula do episodio anterior, as vezes carregando um pouco mais nos tons de drama, um ótimo trabalho.
Nas atuações temos ótimo trabalhos, e alguns nem tanto. Michael Keaton não faz algo muito diferente do trabalho anterior, deu uma melhorada em alguns mínimos aspectos, e piorou em outros, no mais, trabalho bem parecido. Nos vilões, Danny DeVito, que foi incentivado pelo próprio Nicholson a aceitar o papel de Pingüim, se sai muito bem, dando um ar comigo e ao mesmo tempo bizarro ao personagem. O personagem tem o carimbo de Burton na sua construção. Com ares de bizarro misturado com comedia, DeVito fez um ótimo trabalho, não tão marcante quanto o Coringa de seu amigo, mas mesmo assim, um trabalho bem feito. Michelle Pfeiffer criou uma Mulher-Gato um tanto sensual, dando um ar fatal ao personagem e falando com uma voz um tanto sedutora, e ao mesmo tempo criou uma Selina Kyle bem diferente, tímida, sem muitas felicidades em sua vida, isso na primeira parte do filme, pois na segunda, quando ela já toma o nome de seu disfarce, torna-se uma pessoa mais ativa, e mais perturbada, que usa a roupa de borracha não só como um disfarce, mas como uma libertação de seus desejos. E ainda contamos com Christopher Walken, como burocrata corrupto, Max Shreck. Walken sempre da um show em tela, e aqui ele é o vilão mais comum, sem roupas de borracha, sem maquiagem, uma pessoa comum, mas, é o vilão que mais sentimos raiva dentre todos os minutos do filme.
Mas no fim, Batman - O Retorno não rendeu tanto lucros como o filme anterior, e a Warner culpou Burton por isso, devido a carregar o filme com seu estilo gótico, deixando crianças assustadas ao saírem do cinema ao termino do filme. Começava ai então a ruína de Batman, com mudança de diretor, que criou duas sequencias de péssimo gosto. Mas o filme ainda gerou bons frutos alem de si próprio, para a campanha de marketing do filme, foi criado, Batman: The Animated Series, a serie animada, de otima qualidade e que levou varios premios que concorreu. Essa segunda parte ainda fica um pouquinho acima do filme anterior, por muito pouco ainda ganha e fecha um ciclo, para o começo de outro realmente humilhante.
Mas no fim, Batman - O Retorno não rendeu tanto lucros como o filme anterior, e a Warner culpou Burton por isso, devido a carregar o filme com seu estilo gótico, deixando crianças assustadas ao saírem do cinema ao termino do filme. Começava ai então a ruína de Batman, com mudança de diretor, que criou duas sequencias de péssimo gosto. Mas o filme ainda gerou bons frutos alem de si próprio, para a campanha de marketing do filme, foi criado, Batman: The Animated Series, a serie animada, de otima qualidade e que levou varios premios que concorreu. Essa segunda parte ainda fica um pouquinho acima do filme anterior, por muito pouco ainda ganha e fecha um ciclo, para o começo de outro realmente humilhante.
Nota: 8.0
Esta foi a verdadeira visão de Tim Burton sobre "Batman". O filme original era bom, mas seguia muito para o lado do entretenimento, diferente desta sequência é que mais "dark'.
ResponderExcluirOs filmes seguintes foram bem inferiores.
Abraço
Eu já prefiro o primeiro, especialmente pelo Coringa. Mas esse problema de deixar o homem-morcego em segundo plano esteve bastante presente nos primeiros filmes.
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