O segundo capítulo da saga "A Hora do Pesadelo" não é tão bom quanto o  original, lançado apenas um ano antes deste, mas ainda é melhor do que  os que viriam a ser produzidos e lançados (com exceção do Terceiro  episódio). Seria a última vez que o público poderia ver resquícios de um  vilão aterrorizante, como foi mostrado na primeira parte, apesar de que  neste filme, toques de humor negro já surgiam dentro da trama, mas nada  comparado ao que iria acontecer após o terceiro capítulo.
O filme começa como todos os outros, com um pesadelo. O personagem Jesse  está em um ônibus, lotado de estudantes, que circula pelas ruas de  Springwood. Em um determinado momento o ônibus vai parar em precipício.  Após mais alguns sustos, o garoto acorda. Para a abertura do longa, esta  cena é eficiente para construir um bom clima para o restante do filme,  misturando tensão e efeitos visuais medianos.
Jesse se mudou para a mesma casa, na rua Elm, onde morava Nancy, a  heroína do primeiro filme. Ai é que as coisas começam a acontecer de  verdade. O roteirista David Chaskin mudou a essência do vilão, que agora  não busca matar os mocinhos, aplicando-lhes sua vingança, mas sim busca  uma forma de voltar ao nosso mundo, e escolhe o jovem Jesse para  conseguir seus objetivos. Jesse é o único personagem a ter pesadelos com  o vilão durante o filme todo. Agora Freddy usará o jovem para alcançar  os seus planos, onde o mesmo nem poderá sujar suas mãos..digo, navalhas!  Como o próprio vilão afirma: "Você vai ser o corpo, e eu o cérebro"!
Agora as mortes acontecem no mundo real, e não em um pesadelo, como no  primeiro filme. Isto causou inúmeras críticas ao filme, tendo em vista  que esta atitude reduz a criatividade dos assassinatos feitos agora por  Jesse, e não por Freddy, sem contar que o público, que após assistir ao  primeiro capítulo, fica perdido, sem saber o que realmente acontece em  tela.
Após um incidente envolvendo uma garota, Freddy resolve finalmente se  libertar de seu "hospedeiro", em uma tomada bastante violenta. Agora o  vilão, que está materializado no mundo real, ataca alguns jovens em uma  festa. O problema se encontra justamente aqui. O vilão é o verdadeiro  bicho-papão nos pesadelos, sendo bem explorado no primeiro longa, mas  agora o que o vilão poderia representar no mundo real, onde não pode  utilizar-se de seus poderes? Freddy apenas se torna um serial Killer  comum, com suas navalhas imponentes.
Apesar de conter alguns bons momentos, o vilão se limita apenas a correr  atrás dos mocinhos e matá-los. A mudança de clima foi drástica e  rapidamente sentida pelo público. O vilão, mesmo realizando uma  verdadeira carnificina, não é nem de longe, a mesma coisa do que matar  nos pesadelos, como mostrado anteriormente. Mesmo com a intenção de  'renovar' a história não sendo eficiente, este segundo capítulo ainda  ganha de muitos outros filmes desta saga, meros caça-niqueis sem  história, sem roteiros, sem personagens interessantes e muito menos um  vilão digno para a Saga, tão bem criada por Wes Craven em 1984.
Nota: 6.0
 


 
 
O primeiro é quase uma obra-prima, mas esse segundo parece ser bem fraquinho mesmo. Tenho ele aq, mas tenho receio em ver.
ResponderExcluirAbs!
É um filme mediano. Consegue dar alguns sustos mas só isso. Não tem inovação.
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